Quantas vezes desvalorizamos a vida?
Quantas vezes se vive na mesquinhice?
Quantas se super-valorizam problemas
sem dimensão?
Naquela cama de hospital,
estava ele, magro, com olheiras, triste,
a seu lado a mulher, companheira
de tantos anos, a sua expressão era vazia,
e o olhar estava parado, distante…
Conhecia-os diferentes,
Alegres, rodeados de amigos, com quem
habitualmente conviviam…
Cúmplices, amigos, divertidos,
Agora na reforma perspectivavam um
“resto” de vida confortável, tranquilo,
unidos…
Mas não…
a vida pregou-lhes uma partida…
agora naquela cama de hospital ele apenas queria que
a saúde voltasse …
e ela, que ele ficasse bom…
desconhecem o que os espera…
Ele de temperamento forte, perfeitamente
consciente, lutou durante muitos meses corajosamente
para atingir a cura…
Agora fraco lida de si para si com a situação…
Ela confusa tenta arranjar coragem para lhe sorrir…
Ambos querem ter esperança, não a podem perder…
E nós, aqui no “Mundo”, enfrenesiamo-nos por
ninharias, não valorizando o Maior bem que temos
- a SAUDE –
com ela podemos lutar contra tudo e contra todos
corajosamente.
com ela podemos viver felizes, interagindo com sinceridade
coerência, lealdade… superando os problemas e continuando
em frente de cabeça erguida
Triste que a maior parte de nós não tenha a humildade de se sentir
um entre tantos, procurando sempre o melhor de cada
um, e o melhor de si próprio !!