domingo, 16 de outubro de 2011

Filhos e abraços

Na ânsia do abraço
Do carinho, do amor
Abro o regaço
E sinto o calor
Aperto-os bem a mim
Num abraço sem ter fim
Todo o meu corpo se envolve
Querendo aproveitar
O que aquele  braço tem para me dar.

Parecem escapar-se
Lentamente me afasto
Querendo lá ficar

Em pequenos, os abraços
Eram longos
Alegres, dependentes.

Já adultos, sempre amigos
Carinhosos
Duma forma peculiar
Evitam os abraços
Sem evitar amar
São assim os meus filhos
Doces,
Mas diferentes de mim
Eu adoro o abraço
Preenche-me , reforça-me
Mas...

Que mais posso fazer...
Senão aproveitar
os abraços... quando eles
os querem dar???

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Palavras !!!



Não me peçam palavras cheias de floreados
Não me digam palavras cheias de pretensiosismos
Gosto de falar claro
Com todos e para todos
Não pretendo ser intelectual
filosófica ou especial
Pretendo ser eu mesma,
transparente, precisa... tudo isto
em discurso directo !!
Quero que entendam o que digo!
Gosto de entender o  que o outro diz...

Destesto parar para "reler", um discurso
pretensioso e disforme!

Palavras claras, transparentes simples e ...
obrigatoriamente SINCERAS!!!