De repente estou longe
distante do lugar
do qual outrora me habituei
a ser cúmplice,
do espaço
onde com agrado
convivi tantos anos!!
Hoje atirada para um lado qualquer
como que arrancada pela raiz
procuro o que não tenho
o que não encontro
o que nunca vou encontrar
Fugiu-me a luz
fugiu-me a força
até a imaginação...
Não costumo desistir
e quero voltar a sentir
aquela animação
que... dificilmente
voltarei a encontrar!
Neste lugar longínquo
Nu, agreste, frio
Eu só sinto um vazio!
1 comentário:
Até eu sinto esse frio e esse vazio, e estou na minha terra. O que eu acho mesmo, é que é o interior das pessoas a contaminar o lugar.
E pessoas somos nós, também para o enriquecermos e dourarmos com o nosso ser. Eu sei que não é nada fácil quando são tantos os factores menos bons, mas temos de ser capazes, de contagiar os lugares, de darmos cor e brilho e luz, seja lá onde quer que estejamos ou por quem quer que estejamos rodeados (sabes bem do que falo).
Por isso vamos lá a pintar a vida das cores do arco íris, aqui também neste lugar. Ocupar o vazio, aquecer o frio. Eu sei que tu és capaz e já o fazes. Para ti e para os que te rodeiam. Mas compreendo bem estas tuas palavras, temos dias assim...
Um beijinho e até amanhã
AP na granja do tio Patinhas, onde tartes de maçãs acabadas de fazer pela Vóvó Donalda, fumegam à janela... levando a doçura à floresta e trazendo os ursos aterradores (parecem), mas que se derretem com mimos e são afinal, uns queridos
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