terça-feira, 2 de setembro de 2008

O emprego.................



Porquê termos de lidar com mentes "pequeninas" e precisamente a esses não podermos dizer o que nos vai na alma?

No emprego aonde passamos a maior parte do tempo aonde deveriamos ter um ambiente que nos facilitasse a dificil tarefa que é estar longe de casa das pessoas que gostamos e do que gostamos ( do marido,dos filhos , dias de aniversários, pais velhotes que precisam do nosso apoio da ida ao ginásio , as compras fora das enchentes...) enfim !!! tantas coisas...

...e chegarmos a casa tarde aonde temos que fazer uma completa correria para conseguirmos alguns segundos de descanso antes de irmos dormir a correr, para voltar à rotina dum outro dia que se espera igual ( no minimo)

O emprego que significa rotina, uma rotina que de tão intensa que é nos cansa e molesta,
deveria ser um sítio em que as relações humanas fossem valorizadas, o diálogo, a participação
em que as injustiças fossem de alguma forma disfarçadamente minimisadas pelo próprio patrão,
pelo chefe para que todos tivessem a vontade de participar num todo…

Mas não, na maior parte dos empregos preveligiam-se as desigualdades as injustiças a mesquinhice a divisão, a critica na ausência da pessoa.

Será que as mentalidades não evoluem??? Será que o caminho é um individualismo que nos
revolta e nos põe contravontade num processo que o devia não ser???
Será que é tão dificil assim os patrões aperceberem-se que é muito mais inteligente humanizar
as relações e tornar agradável a participação das pessoas e a vontade de trabalhar???

Trabalhamos porque necessitamos, mas muitos também porque gostam de estar activos, mas
seríamos todos muito mais felizes e disponíveis se fossemos olhados de outra forma…

Esperança de dias melhores...Hummmm... dúvido

2 comentários:

Anónimo disse...

Infelizmente uma grande parte das pessoas em portugal não tem mentes, tem um feijãozinho em vez disso.
Ainda não percebemos que juntos e a trabalhar para o mesmo objectivo seremos sempre mais forte do que estupidamente sozinhos.
Resta-nos a compensação de chegarmos a casa e ter a nossa familia; mas infelizmente eles tambem tem de lidar com mentes "pequeninas" e a frustação vai apoderando-se de tdodos nós.
Vamos é dia a dia esforcar-nos para tornar a nossa familia cada vez maior e com pessoas que gostamos.

Anónimo disse...

Obrigada pelo teu desabafo.
Concordo plenamente contigo mas duvido que isto melhore tendo em atenção a difícil conjunctura económica que se vive nos nossos dias.
Vivemos demasiado preocupados com o que vai ter o vizinho, e com o que podemos "perder" se dermos ou ajudarmos.
Tudo é calculado ao mais pequeno gesto.
Um sorriso para ti.
Sandrina